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jan 29
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A invasão Marciana

A maior pegadinha de todos os tempos

Eram cerca das 21h30 da aprazível noite outonal  do 30 de outubro de 1938. Muitas famílias aproximavam suas cadeiras ao rádio para ouvir o programa semanal Woody Hermann e sua orquestra.

Assim que Hermann empunhou sua clarineta para dar os primeiros acordes para o solo de “Pavane”, a transmissão foi bruscamente interrompida para dar lugar a um “Boletim Extra” da CBS.

Calcula-se que havia no momento cerca de seis milhões de ouvintes em todos os Estados Unidos. Uma voz pausada e um tanto cavernosa anunciava o desembarque de alienígenas na costa da Califórnia vindos em uma nave espacial.

Pronto. O pânico estava instalado.

Pelos cálculos, cerca de um milhão e duzentas mil pessoas acreditaram imediatamente no primeiro boletim. Mais ainda, muitas rádios do interior da América começaram a transmitir relatos ligados a marcianos.

Uma rádio chegou a entrevistar um alienígena que emitia sons intraduzíveis, o repórter em sinal de paz chegou a oferecer um refrigerante que o ser estranho que bebeu num gole, segundo relatos.

Por vários cantos dos Estados Unidos as rádios locais narravam diversas visões de alienígenas e suas versões: uma  pequena cidade da Carolina do Norte estava tomada por uma nuvem preta, espessa,  que acreditavam ser venenosa.

Já havia transcorrido mais de uma hora, neste momento quase todos acreditavam numa verdadeira invasão e se preparavam com amigos e vizinhos para enfrentar duras jornadas.

(É bom recordar que os americanos em seu DNA temem desde sempre uma invasão. Até que um dia tiveram uma de verdade…).

Foi tão grave a repercussão que, em diversos boletins a CBS se viu obrigada a esclarecer que se tratava apenas de uma chamada para o programa radial que se iniciaria em uma semana baseado na obra de H.G. Wells “ Guerra de dois Mundos” um clássico da literatura inglesa, adaptado e dirigido pelo “ l´enfant terrible” e autor da voz cavernosa,  mais tarde entregaria a sua genialidade a uns dos melhores filmes de todos os tempos: Cidadão Kane.

Trata-se de Orson Welles o autor da maior pegadinha de todos os tempos.

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